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  • Foto do escritorRedação

Documentos inéditos mostram que Pazuello omitiu dados da covid para não ajudar Manaus



Documentos secretos que o site Agência Pública teve acesso mostram que o então ministro da Saúde, do governo Bolsonaro, coronel Eduardo Pazuello, tomou conhecimento no dia 27 de dezembro de 2020 do aumento acentuado de internações de pacientes por covid 19, em Manaus.

Segundo a reportagem, publicada nesta quinta feira (9/2, Pazuello sequer tratou do assunto sobre Manaus em reunião de crise com outros Ministérios e órgãos públicos do governo, no Planalto.

Atas de reuniões, na sede do Governo, apontam para uma falsa informação, com dados inverídicos, de que ainda em dezembro de 2020 a situação da pandemia estaria controlada na capital do Amazonas, com redução no número de infeções e internados.

Em janeiro de 2021, morreram e 2.195 pessoas por covid, em Manaus, entre os mortos, pacientes por falta de oxigênio.

Em vez de adotar providências para evitar o colapso no sistema de saúde, Pazuello, além de omitir os dados, defendia enviar a Manaus remessas de cloroquina com o plano fajuto do tratamento precoce, conforme defendia, repetidas vezes o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Em 27 de dezembro de 2020, o Ministério da Saúde identificou um aumento significativo no número de hospitalizados em Manaus, que se multiplicou de 36 casos no dia 20 para 88 casos no dia 27, conforme informações enviadas pela pasta à CPI da Covid no Senado Federal. Às 10h04 do dia seguinte, o comitê de crise se reuniu na sala 97 do Palácio do Planalto, mas o tema não foi pauta de discussão e o Ministério da Saúde sequer citou o aumento de infecções no encontro", diz trecho da matéria.

O governo Bolsonaro só foi adotar providências após determinação do Supremo Tribunal Federal, a pedidos da CPI da Covid no Senado.

Eduardo Pazuello ( PL) foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro.


DEAMAZÔNIA

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