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  • Foto do escritorRedação

Crianças brasileiras e a desnutrição


O estudo Observa Infância, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresenta quadro preocupante sobre a situação da infância no Brasil. Trata-se de monitoramento das internações de crianças menores de um ano de idade por desnutrição no ano de 2022. O Amazonas e o Distrito Federal aparecem com números iguais, 65 internações, Bahia lidera com 480 e o Amapá é o Estado com menor número de crianças internadas por problemas relacionados à desnutrição, nove.


No geral, o monitoramento mostra a necessidade de ampliar os cuidados com a primeira infância e denuncia o agravamento das condições de vida das famílias brasileiras, principalmente aquelas em vulnerabilidade onde a falta de alimentação adequada atinge fortemente os bebês. Se vincular a situação dessas crianças às das mães, como apontam matérias jornalísticas que abordaram o estudo da Fiocruz, verifica-se que também os adultos, em especial as mulheres mães e ou responsáveis pelos pequenos, não conseguem ter alimentos em condição e quantidade exigidos para se considerar que estão bem alimentados.


Os indicadores do Observa Infância demonstram o quanto a fome se espalhou pelo País e faz vítimas diárias. Parcela da população não tem condições próprias para adquirir alimentos cujos preços estão elevados e tiveram dificuldades em acessar benefícios governamentais que ajudassem a suprir carências alimentares. Mesmo os que recebem auxílio (do Bolsa Brasil de ontem, e hoje o Bolsa Família), algumas centenas dessas pessoas não pode comprar alimentos.


Em meio aos famintos, a desnutrição de crianças com menos de um ano de idade cama atenção pelo número de internações considerando que em outros tantos casos sequer esses bebês tiveram a possibilidade de chegar ao hospital. O número pode ser subestimado. O quadro requer por parte dos governos nos estados e nos municípios e, como uma das linhas de acompanhamento dos ministérios do governo federal, a imediata tomada de providências para que esse cenário possa ser enfrentado e revertido. Foram 2.754 hospitalizações e, de acordo com o observatório, houve crescimento no período de 2021 a 2022.


Se a rota da fome não for desconstruída, um dos impactos é na infância com sérias consequências que o problema gera, incluindo a morte. Somente o acompanhamento responsável nas cidades, comunidades, vilarejos, com o fortalecimento dos mecanismos de monitoração, poderá apresentar respostas positivas de garantias a essas crianças e aos seus pais, mães e ou responsáveis.





Fonte: Acritica


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