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  • Foto do escritorRedação

CPT diz que 36 indígenas e aliados sofreram ameaças de morte em 2021




Um relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta que trinta e dois líderes indígenas e quatro servidores públicos receberam ameaças de morte em 2021.

Trata-se de servidores que trabalham em terras indígenas. Como informa a BBC.


Nesse sentido, a divulgação do relatório aconteceu em 18 de abril. Ou seja, dias antes de o servidor da Funai Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips desaparecerem, no Vale do Javari, no Amazonas.


Dessa forma, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Unijava), Pereira e indígenas da entidade vinham sofrendo ameaças.


É que ele tentaram coibir invasões ao território por quadrilhas de caçadores, pescadores e garimpeiros.


Então, o relatório da CPT aponta que o número de ameaças de morte contra indígenas e aliados teve alta de 28% em 2021. Isso em relação ao ano anterior, quando houve 25 casos.


Ligada à Igreja Católica, a CPT publica desde 1985 relatórios com dados sobre a violência no campo.


Os índices, porém, tendem a ser subnotificados, já que nem todos os casos chegam à entidade. Não estavam na lista, por exemplo, as ameaças sofridas por indígenas do Vale do Javari.


No último documento, a organização aponta que 10 indígenas foram mortas em conflitos por terras em 2021. Em 2020, foram sete.


Conforme a publicação, a CPT compartilhou o relatório com o Ministério Público e órgãos policiais para a tomada de providências.


A BBC News Brasil lista ao fim deste texto os nomes dos indígenas que sofreram ameaças de morte em 2021.


Leia mais em BBC News Brasil.


Informações: BNC Amazonas

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