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  • Foto do escritorRedação

Conheça a comunidade Pingo D'Água, onde deslizamento de terra causou 8 mortes em Manaus


Considerada uma ocupação irregular, conhecida como invasão, a comunidade habitava mais 100 famílias, dentro do bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste da capital amazonense.


Segundo moradores, a comunidade tem cerca de cinco anos e é formada, majoritariamente, por famílias venezuelanas que vieram para a capital do Amazonas fugindo da crise política instalada no país de origem.


O espaço é comparado a de um vale, cercado por barrancos, onde as pessoas construíram, de forma desornada, imóveis de madeira e alvenaria.


Segundo a prefeitura de Manaus, a comunidade não existia até metade de 2022, quando foi feita a primeira visita ao local.


Em uma área periférica, a comunidade não tinha asfalto, nem iluminação e água instaladas de forma regular pelas concessionárias que administram os serviços.


Na parte de cima do barranco que desabou, uma lixeira viciada tomava conta da área e teria contribuído para o desgaste do solo, que resultou no deslizamento. Segundo o prefeito David Almeida, a forte chuva que caiu na cidade durante o domingo (13), somada ao acúmulo de lixo na encosta da região fez com que o barranco cedesse sobre as casas.


Por conta do risco de novos desabamentos, os barracos localizados na parte debaixo da comunidade foram destruídos. De acordo com o Comitê de Gestão de Crise, mais de 130 imóveis da área atingida foram interditados. Os moradores deverão ser encaminhados para a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), para serem inseridos no Auxílio Aluguel.


De acordo com os órgãos integrados, foram contabilizadas mais de 100 residências na área do deslizamento que serão demolidas após a remoção total dos moradores e pertences.


Além das famílias impactadas pelo deslizamento, a Defesa Civil do município, em conjunto com o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), está vistoriando as casas do alto do barranco, localizadas nas ruas Topázio e Talismã e que também se encontram em área de risco. Neste local, 30 imóveis já foram interditados.



Fonte: G1


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