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  • Foto do escritorRedação

Arena da Amazônia, em Manaus, tem energia elétrica cortada por dívida de R$ 36,9 milhões


A Arena da Amazônia, em Manaus, teve a energia elétrica cortada por causa de uma dívida de R$ 36,9 milhões, informou a Amazonas Energia, nesta terça-feira (24). Palco da Copa do Mundo de 2014, o estádio se tornou um local de grandes eventos.


O g1 questionou o Governo do Amazonas, responsável pela gestão do estádio, sobre os débitos, e aguarda retorno.


O corte de energia também atinge a Arena Amadeu Teixeira, situada ao lado da Arena da Amazônia. A unidade deve R$ 2,7 milhões em contas de energia, segundo a Amazonas Energia.


A concessionária afirmou que o corte da energia ocorre por falta de pagamento de contas de energia elétrica".


De acordo com a empresa, os débitos, que juntos superam R$ 39 milhões, se arrastam desde 2016. "Após sucessivas tentativas de negociações amigáveis e com notificação prévia, a Amazonas Energia executou o corte das unidades consumidoras, consideradas serviços não essenciais e, portanto, passíveis de corte, perante a lei", disse a concessionária, em nota.


Arena da Amazônia se tornou local de grandes eventos, em Manaus — Foto: Augustto Albuquerque/Divulgação


Mais shows que jogos


A Arena da Amazônia, em Manaus, foi um dos palcos da Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil. Durante a realização da competição, o entorno do estádio teve uma grande movimentação de pessoas e estrangeiros.


Hoje, o local recebe mais shows que jogos de futebol. Na agenda de 2023, por exemplo, estão previstos shows internacionais das bandas kiss e Scorpions. 


Ao informar o corte de energia, a Amazonas Energia lembrou que a Arena da Amazônia recebeu vários eventos ao longo de 2022. "Movimentando novamente o local e enchendo o estádio de pessoas sem, no entanto, promover o pagamento das contas de luz mensais, acumulando dívidas mês a mês", disse a empresa, na nota.


Conforme a concessionária, o Governo do Estado foi informado por escrito sobre o corte, medida prevista no art. 360 da Resolução nº 1.000/2021 da Agência Nacional de Energia Elétrica (AneeL).



Fonte: G1 AM


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