Após agito nas redes sociais capivara Filó volta para casa

O influenciador Agenor Tupinambá terá novamente a companhia da capivara Filó. Na noite desta quinta-feira (21) após toda repercussão, o deputado Felipe Becari (União-SP) compartilhou em suas redes sociais a decisão em que informa que ‘Filó’ vive em seu habitat natural.

“Vitória! da razoabilidade, da coerência, do que é correto! A Filó VIVE em seu habitat natural e, por isso, não será mais removida e entregue às autoridades! Isso nos deixa extremamente felizes diante do esforço que tivemos” disse o deputado nas suas redes sociais.

O deputado aproveitou o post para informar que animais silvestres não são ‘pets’ e sobre a promoção de campanhas educativas sobre o tema.

Animal silvestre não é pet, e nunca deverá ser. Nesse caso em específico, o animal vive em seu habitat natural, não foi tirado, nem encarcerado e, embora algumas condutas devam ser ajustadas (como o tipo de conteúdo produzido), ela está lá e assim continuará, pois vive em liberdade. Campanhas educativas e de conscientização devem ser prioridade, afim de explicar para todos quais condutas que são permitidas, quais que são proibidas e, principalmente, quais as consequências de cada uma.”

Ainda segundo o deputado o tráfico de animais silvestres é “uma das mais tristes realidades da sociedade atual, representando o 3º maior do mundo, apenas atrás do tráfico de entorpecentes e do tráfico de armas.”

Por fim o deputado acalmou o influenciador e desejou toda paz, resiliência, e que agora “ele pode dormir tranquilo”, porque “a Filó continuará vivendo em seu habitat natural que tanto ama e está adaptada”.

O caso

O influenciador e fazendeiro no município de Autazes a (113 quilômetros a sudeste de Manaus) Agenor Tupinambá, informou nas suas redes sociais que foi multado em mais de R$ 17 mil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) após ser alvo de uma denúncia

Por meio de nota, na quarta-feira (19), o Ibama informou que o influenciador foi multado em mais de R$ 17 mil pelo órgão e teria que devolver o animal. O órgão tomou conhecimento sobre o caso a partir “da morte de um bicho-preguiça que o rapaz [Agenor], criava em sua propriedade. No local os agentes encontraram um papagaio e uma capivara. Agenor não tinha autorização legal para manter os animais em sua posse”.

Agenor Tupinambá também recebeu duas notificações para que retirasse todo o conteúdo audiovisual que produziu junto com Filó e com outros animais silvestres em ambiente doméstico.

Fonte: D24AM